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terça-feira, 14 de julho de 2020

Sílvio Santos, quem diria, foi para no Irajá

Senor Abravanel, alcunhado de "seu Sílvio" ou "Patrão", um fenômeno empresarial brasileiro, foi interpelado anteontem. Confundiu "Eike" com "Elke", disse que não conhece o homem mais rico do Brasil e nem onde fica a sede do seu ex Banco, o Panamericano!
Instado a estancar a sangria de anunciantes, se aliou ao Bozo que nomeou seu genro prá falar merda por aí. 
O moço confundiu mata atlântica com floresta amazônica. Um colosso potiguar.
O "Patrão" convocou os notáveis Gonçalo Roque (o "Roque"), Celso Portiolli e Lombardi para ajudar o menino da Patrícia a se comunicar em público.
Após levantar o estoque remanescente de aviõezinhos de cédulas de R$ 100 e microfones dourados (que confirmou serem de baixo valor, diferentemente do de ouro do Raul Gil) Roque declarou: "Não sei se o 'seu' Sílvio Santos vai deixar eu pendurar as chuteiras. Se não, vou carregar a bengala para ele também. Vai ficar nós dois velhinhos andando por aí, ele fala e eu bato palma, porque essa é a minha vida. Mas enquanto isso vou ajudar o Binho".
Celso Yunes Portiolli, que já foi dado como morto, desmentiu seu passamento e reiterou que quer ser o sucessor de Sílvio. "O Senor está com quase 90 anos e devendo as cuecas sujas de melar falando merda prás gostosonas. Devia abotoar, digo, vestir o pijama (de madeira). Mas vou ajudar o Binnho também".
Através de sua assessoria de imprensa mediúnica, Luiz Lombardi Neto (o "Lombardi") psicografou que "Não estou nem aí para ajudar o Patrão! Queor que o Binho e o Bozo se fodam. Já fiz minha parte aí embaixo. Aqui não dou expediente mais."
Após a reunião de cúpula de urgência, seu Sílvio não confirmou se levaria o "porta bengalas" para Miami, caso se exile na capital norte americana da América Latina e, perguntado pelo Repórter Vesgo "Quem quer dinheiroô?" se apressou em dizer "Eu, eu!" enquanto abanava as mãos acima da cabeçorra que Jassa trata. E agora tem o sorriso falso do doutor X, pois ele se recusou por anos a gastar com jaquetas por achá-las "caras'.
Um porta voz da Polícia Federal disse que "há fortes indícios que foram usados produtos Jequiti para maquiar o balanço do SBT".

Banco pandêmico

Tive que ir na Caixa Econômica Federal, no meio da "muvuca" de gente pegando os seiscentão do Bozo.
Máscara, fila com distanciamento, espera de uma hora.
A máscara mal colocada além de tudo embaça os óculos.
Álcool gel, álcool líquido.
Ajeita-se.
Finalmente passei com a Michelle, uma moça magra, de olhos bonitos e um cabelo moderninho.
Substituta da Raquel, que era uma peça.
Fiz os dois assuntos do dia (uma transferência para aquisição de terras e um saque e tomei informações sobre um saldo de FGTS que vou levantar em breve, os tais milão das contas inativas).
Saí vazado e já eram quase onze horas.
Aí foi uma correria.
Castello até Porto Feliz, Rafard, Capivari e Santa Bárbara do Oeste, falar com o novo cliente.
Aí outra correria, pois saí quase seis da tarde e vim pela Bandeirantes até Campinas, Sorocaba, Piedade e Tapiraí.
Vou dormir nessa última, pois a frente fria que entrou trouxe o fog típico do Paranapiacaba.
A cabeça vai cheia de planos.
O coração vai vazio e mal.
Briga com irmãos, acusações infundadas, desamor.
Vou trabalhar para esquecer as emoções.