Diário Esporádico: escrito por ROBERTO CORRÊA DE CERQUEIRA CÉSAR, um engenheiro escritor, taurino, pai de dois meninos (por quanto tempo ainda?), com cabelo embranquecendo e caindo, ficando cada dia mais cego!
Postagem em destaque
"Concreto"
Pedra, barro, massa Mão, calo, amassa! Levanta parede No ar D a hora Que se levante! Mora dentro F ora Vi...
quarta-feira, 28 de junho de 2017
Rezaram a missa sem corpo presente (excerto, por Fernando Horta)
terça-feira, 27 de junho de 2017
O Brown
Acho que ele estava chateado naquela sala vip da Gol em Cumbica.
Ricos e argentinos não dão moral a pretos.
Fui ao lado dele e cantei "Frases Ventias", que ele encantando acompanhou até dizer que precisava gostar muito de música para saber aquela. Rasguei seda. Soube que ele ia a Mogador tocar berimbau no festival Gnaoua. Afinidades com o djembe. E eu afino com o marido da Lelê. Viva o Candeal e o Mestre Pintado.
quinta-feira, 22 de junho de 2017
A Paca Polaca
Nem sabia que lá os restaurantes que o Facundo Guerra coloca no ar são itinerantes, ou se revezam.
Descobri que a filha do Filipe Reichstul, a Clarice, estava lá com ótimas comidas judaicas polonesas.
Foi uma festa de varenique, borscht, charuto de repolho e uma saladinha gostosa de alface com lentilha e ovos.
Delícia.
Fui cumprimentar e pegar um cartão, para a moça que quer dar essas delícias à sua mãe que daquelas terras provém.
Aí descobri que ela era filha de quem era e associei ao X da PetrobraX.
Ela disse que ele passa bem, trabalha (onde?) e que aquele X tinha sido seu maior erro.
Imagino.
Quem mandou votar no Aécio!
segunda-feira, 19 de junho de 2017
Data estelar: futuro em suas mãos
A gente trabalha prá aprender.
A gente trabalha prá não passar fome, hoje ou daqui vinte anos.
O resto é trololó.
O mundo é cruel e trata a maioria muito mal.
É preciso o colchãozinho recheado de dindim prá não ter que pedir depois prá quem não quer dar.
O rsto é trololó.
Eu quero o meu.
Quero o que querem me dar.
Labuto.
Até gosto.
Crio.
Reinvento.
Recrio.
Copio, pois Lavoisier ensinou que nada se cria.
Se copia, se transforma.
Tô fazendo a minha parte.
Herdeiros, tremei.
Filho de pobre sabe bem.
quarta-feira, 14 de junho de 2017
sábado, 3 de junho de 2017
Busch Gardens
Só e distante aqui venho.
Forçosamente lembro da 1a namorada.
Aqui ela esteve nos seus 16, me deu uma foto.
Pedi lhe amizade no Facebook e negou.
Esses resgates de passados longínquos caem mal para uns tantos.
Compreendo.
Pensar o que poderia ter sido e não foi é exercício no mais das vezes doloroso.
Melhor evitar.
Não sou o tipo de fã dos amusement parks.
Mas tá bom para esse sábado chuvoso à tarde.
Vivamos a vida que temos.
Lutemos para construir a que sonhamos.
Se ela chegar, tanto melhor.
Para vocês amigos dela
Quando a deixei não faltaram contatos.
Sabiam que a sanidade dela dependia da minha presença.
Quando minha sanidade dependeu erroneamente da presença dela, o que fizeram?
Viraram as costas.
A menos da mais idiota e compulsoriamente credora entre vós.
Essa veio cobrar dívida ilusória.
Ser repugnante.
Até os queridos sobrinhos negaram afago, obnubilados pelos fiéis genitores.
Aos jovens perdôo.
Aos criados, o opróbrio.
Passado enterrado, sigo a neta do holocausto.
Há mais amor na órfã recém encontrada que em toda aquela família que cativei décadas.
sexta-feira, 2 de junho de 2017
Tax Colector
Mais ou menos o mesmo sentimento de ir tirar o visto em São Paulo.
Filas de gente, lá os remediados indo passear sobretudo, aqui gente mais pobre, muitas famílias com seus meninos.
Drivers License.
Perdi minha vez na fila.
Ficou pra 2a cedo.
Mas a fé inabalável.
Uma provinha fácil, disseram, que vou encarar em inglês. Uma voltinha na cidade...com o avaliador, tomando cuidado para não ir com sede nas esquinas.
Então terei um documento floridiano.
Já vou nessa vida pendular há três, quase quatro meses.
E espero sair daqui também com a matrícula da Flórida Southern.
Vida que segue.
Não reclamo e não me abato.
Quero mais. Muito mais.