Liga o ex-síndico e diz que a "mocinha" do 12o andar (mais tarde os porteiros disseram que já tinha uns 40 anos) se jogara (pela janela do seu apartamento ou pela mureta do topo do prédio? ainda não sei) e morrera...
A polícia a caminho, com os socorristas dos bombeiros.
Desci. A tia da falecida chegava da rua junto comigo no térreo.
Depois de um pouco descia a mãe da infeliz.
Ambas diziam que era tragédia anunciada, como já antes falara o seu João (o ex-síndico).
Chorei.Só os pais que passam por riscos aos filhos se solidarizam tanto.
Os demais, ou nem sabem, ou já voltaram aos seus afazeres.
As viaturas se vão, depois virá o velório.
Pensei em mandar uma coroa de flores em nome dos moradores.
Depois virá o sepultamento. Quem irá?
Quem teria sido essa mulher, quase minha vizinha, que se jogara?
Por que tantas vezes já atentara contra si?
Perguntas sem respostas.
Nem mais um pio!
Não me atrevo mais a nenhuma conjectura!
(Lembra a maldição do ano passado!).
Silêncio sepulcral!
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