Veio prá travar a evolução de uma instituição moribunda.
Caíram-lhe no colo séculos de pedofilia e anti semitismo.
Agora parece que ele, fraquinho, quer dar uma cartada de força, "escolhendo", ou puxando as cordas de marionetes que ele mesmo elegeu, seu sucessor.
Triste Igreja Católica!
Sorte que eu me livrei dela aos 15 anos de idade!
Diário Esporádico: escrito por ROBERTO CORRÊA DE CERQUEIRA CÉSAR, um engenheiro escritor, taurino, pai de dois meninos (por quanto tempo ainda?), com cabelo embranquecendo e caindo, ficando cada dia mais cego!
Postagem em destaque
"Concreto"
Pedra, barro, massa Mão, calo, amassa! Levanta parede No ar D a hora Que se levante! Mora dentro F ora Vi...
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
domingo, 10 de fevereiro de 2013
Carnaval de Sampa
Carnaval de paulistano começa e termina na Augusta.
Mas você desce prá Bela Vista e encontra o Bloco do Saci do Bixiga, subindo a Major Diogo, a Abolição e vai por aí.
Mas tente a festa do Teatro Oficina, ou fique nos bares ali perto.
Sei que o barato tá doido na Praça Benedito Calixto. Amanhã vou lá ver o Bloco Vai Quem Quer!
Mas você desce prá Bela Vista e encontra o Bloco do Saci do Bixiga, subindo a Major Diogo, a Abolição e vai por aí.
Mas tente a festa do Teatro Oficina, ou fique nos bares ali perto.
Sei que o barato tá doido na Praça Benedito Calixto. Amanhã vou lá ver o Bloco Vai Quem Quer!
sábado, 9 de fevereiro de 2013
Carnaval do crioulo doido
Ia caminhando perto do Sambódromo e passando pelo Holliday Inn notei que as celebridades do reinado de Momo lá estavam. Achei estranho sambista VIP, mas em terra onde o TCU cobra juízes por apropriação indébita a gente espera de tudo. Aí sentei para ler o jornal: mataram um tunisiano líder da oposição, o partido governista e o primeiro ministro daquela terra se desentenderam de vez e o funeral do homem acabou em grossa pancadaria. Não era Primavera Árabe? Parece que as flores murcharam! Dilma afaga Eduardo, o Campos, vulgo Dudu Beleza, do PSB dos ladros Canalinhas, ao mesmo tempo que promove o PR de Maluf. O Mantega, parecendo manteiga, derrete frente às críticas de todo lado, normal. Salve-se quem puder, menos o Parmera, que vendeu o Barcos, e ficou a ver navios. Kassab é réu no Controlar, e a norma sobre socorro a vítimas de violência em São Paulo expõe os feridos a risco! E o Gilberto Carvalho diz que Dilma freou a distribuição de terras da reforma agrária, para impedir a formação de "favelas rurais". E depois dizem que sou louco! Sou um simples neurótico um pouco paranóide, oras bolas!
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Varpa (copiado da Wikipedia)
Varpa é um distrito situado no sul do município brasileiro de Tupã, estado de São Paulo, conhecido por concentrar uma comunidade de imigrantes letões (ou letos) e por sua riqueza em recursos ecoturísticos.
O povoado foi colonizado por imigrantes provenientes da Letônia, país europeu situado na costa do Mar Báltico. Os colonizadores, predominantemente religiosos batistas, vieram após o domínio da Revolução Russa, pois o regime bolchevista estava cerceando a liberdade de culto. Estabeleceram-se na margem direita do Rio do Peixe, a partir de novembro de 1922, fundando a colônia de Varpa e a Corporação Evangélica Palma (atual Fazenda Palma).
[editar]A origem do nome
O nome letão varpa significa espiga. A idéia seria que outras unidades se ligassem à unidade (colônia) principal, como a formação de uma espiga.
[editar]A chegada dos letos
Consta que os imigrantes desembarcavam da Europa no Porto de Santos e após viagem de cerca de 22 horas pela Estrada de Ferro Sorocabana, desciam na estação Sapezal (vila do atual município de Paraguaçu Paulista), terminal até então, e caminhavam 31 quilômetros pela mata até chegarem à colônia.
[editar]O auge e o declínio
Na segunda metade da década de 1920 e durante a década de 1930, Varpa teve seu apogeu. A Igreja Batista dali chegou a ser a maior do Brasil. A colônia era praticamente autônoma economicamente, produzindo tudo o que consumia. Contava então com mais de dois mil habitantes. O idioma falado era o letão, pois a educação era proveniente de professoras da própria comunidade. O português era ensinado precariamente na medida do possível. Apenas em 1934 o Estado Novo instalou ali uma escola primária oficial. Em fins de 1929, uma empresa fundou pouco mais a norte de Varpa a cidade de Tupã, no espigão divisor de águas entre o Rio do Peixe e o Rio Aguapeí, que posteriormente tornou-se distrito (1934) e então sede de município (Decreto Estadual nº 9.775/1938). Somente neste último ato é que Varpa adquiriu o status administrativo de distrito, vinculado ao município de Tupã. Na sede do município foi onde chegou o Tronco Oeste da Companhia Paulista de Estradas de Ferro em 1941. A partir de então, já com uma segunda geração de descendentes dos colonos letões, Varpa foi gradativamente perdendo moradores e ficou em grande parte vazia.
[editar]A atualidade
Hoje, Varpa e a Fazenda Palma são as principais atrações turísticas do município de Tupã, que recentemente obteve do governo do estado de São Paulo o título de Estância Turística. Muitos habitantes ainda preservam a cultura da Letônia. Além do comércio de produtos gastronômicos caseiros, da arquitetura típica e do ecoturismo da Fazenda Palma, Varpa apresenta ainda o Museu Janis Edbergs, com rica coleção catalogada e mantida por um colono desde os primórdios do povoado. O museu atualmente é mantido pelo Município.
O povoado foi colonizado por imigrantes provenientes da Letônia, país europeu situado na costa do Mar Báltico. Os colonizadores, predominantemente religiosos batistas, vieram após o domínio da Revolução Russa, pois o regime bolchevista estava cerceando a liberdade de culto. Estabeleceram-se na margem direita do Rio do Peixe, a partir de novembro de 1922, fundando a colônia de Varpa e a Corporação Evangélica Palma (atual Fazenda Palma).
[editar]A origem do nome
O nome letão varpa significa espiga. A idéia seria que outras unidades se ligassem à unidade (colônia) principal, como a formação de uma espiga.
[editar]A chegada dos letos
Consta que os imigrantes desembarcavam da Europa no Porto de Santos e após viagem de cerca de 22 horas pela Estrada de Ferro Sorocabana, desciam na estação Sapezal (vila do atual município de Paraguaçu Paulista), terminal até então, e caminhavam 31 quilômetros pela mata até chegarem à colônia.
[editar]O auge e o declínio
Na segunda metade da década de 1920 e durante a década de 1930, Varpa teve seu apogeu. A Igreja Batista dali chegou a ser a maior do Brasil. A colônia era praticamente autônoma economicamente, produzindo tudo o que consumia. Contava então com mais de dois mil habitantes. O idioma falado era o letão, pois a educação era proveniente de professoras da própria comunidade. O português era ensinado precariamente na medida do possível. Apenas em 1934 o Estado Novo instalou ali uma escola primária oficial. Em fins de 1929, uma empresa fundou pouco mais a norte de Varpa a cidade de Tupã, no espigão divisor de águas entre o Rio do Peixe e o Rio Aguapeí, que posteriormente tornou-se distrito (1934) e então sede de município (Decreto Estadual nº 9.775/1938). Somente neste último ato é que Varpa adquiriu o status administrativo de distrito, vinculado ao município de Tupã. Na sede do município foi onde chegou o Tronco Oeste da Companhia Paulista de Estradas de Ferro em 1941. A partir de então, já com uma segunda geração de descendentes dos colonos letões, Varpa foi gradativamente perdendo moradores e ficou em grande parte vazia.
[editar]A atualidade
Hoje, Varpa e a Fazenda Palma são as principais atrações turísticas do município de Tupã, que recentemente obteve do governo do estado de São Paulo o título de Estância Turística. Muitos habitantes ainda preservam a cultura da Letônia. Além do comércio de produtos gastronômicos caseiros, da arquitetura típica e do ecoturismo da Fazenda Palma, Varpa apresenta ainda o Museu Janis Edbergs, com rica coleção catalogada e mantida por um colono desde os primórdios do povoado. O museu atualmente é mantido pelo Município.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Renan é moderno
O Brasil se move. PIB crescendo pouco, mas o salário mínimo de Sampa a 750 paus.
Renan não está lá por ter por comido a bonitona e pagado suas contas com dinheiro sujo.
Nem por ter sido do PCdoB, nem do PRN da República de Alagoas.
Renan está lá por que teve 56 votos.
Esse é nosso jeito, os brasileiros, de sermos modernos.
E esses 56 votos representam não (apenas) o Sarney II.
Representam quem, que interesses?
Do Nordeste? Das empreiteiras? Dos extratos baixos? Dos Usineiros?
Dos importadores? Dos exportadores?
Dos sindicatos patronais? Dos de empregados?
Do PMDB? Do PT?
O certo é que assim o Brasil chegou ao século XXI, assim saímos de Getúlio, de Juscelino e da Ditadura. Assim saímos de Sarney? Assim saímos do FHC? Assim saímos de Aécio, de Geraldo e de José, o Serra?
Assim pelo menos saímos de 2012 e entramos em 2013!
Assim saímos. E entramos, não pelo cano, mas podem ter certeza que esse processo democrático, essa distribuição de poder, a liberdade do Roberto Gurgel e do Barbosão, as articulações de 2014, a melhoria das condições das boites de nuit, tudo isso é o Brasil atual.
Moderno?
Moderno pode não ser, mas é contemporâneo. E o contemporâneo é "moderno".
E é moderno.
Renan não está lá por ter por comido a bonitona e pagado suas contas com dinheiro sujo.
Nem por ter sido do PCdoB, nem do PRN da República de Alagoas.
Renan está lá por que teve 56 votos.
Esse é nosso jeito, os brasileiros, de sermos modernos.
E esses 56 votos representam não (apenas) o Sarney II.
Representam quem, que interesses?
Do Nordeste? Das empreiteiras? Dos extratos baixos? Dos Usineiros?
Dos importadores? Dos exportadores?
Dos sindicatos patronais? Dos de empregados?
Do PMDB? Do PT?
O certo é que assim o Brasil chegou ao século XXI, assim saímos de Getúlio, de Juscelino e da Ditadura. Assim saímos de Sarney? Assim saímos do FHC? Assim saímos de Aécio, de Geraldo e de José, o Serra?
Assim pelo menos saímos de 2012 e entramos em 2013!
Assim saímos. E entramos, não pelo cano, mas podem ter certeza que esse processo democrático, essa distribuição de poder, a liberdade do Roberto Gurgel e do Barbosão, as articulações de 2014, a melhoria das condições das boites de nuit, tudo isso é o Brasil atual.
Moderno?
Moderno pode não ser, mas é contemporâneo. E o contemporâneo é "moderno".
E é moderno.
Marília - 110 km depois de Bauru - Estado de São Paulo
Marília sempre esteve atrás.
Lembro que falavam nos anos 60 que a televisão já tinha chegado em Bauru e só depois de alguns anos chegou em Marília. Com menos canais, pois Bauru tinha mais antenas repetidoras...
Uma das primeiras vezes que lembro de ter ido a Bauru, anos 70, tive a forte impressão de estar em uma cidade "de filme americano", pois na Avenida Rodrigues Alves os carros estacionavam a 45 graus e havia parquímetros. E a fachada das lojas, mais bonitas, lembravam o "grande irmão do Norte".
Alguns anos depois ela, Bauru, talvez já no fim dos 70 ou começo dos anos 80, teve um calçadão no centro, depois teve um shopping center.
Baldado dizer que a minha pobre Marília só veio ter esses "progressos" muito depois da "grande Bauru".
E Bauru ainda tinha aqueles tanques enormes de diesel e gasolina, que por ramais ferroviários das distribuidoras de derivados de petróleo enchiam centenas de vagões que então caíam na calha da bitola estreita da EFNB, Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, que com a Paulista e a Mogiana faziam de Bauru o maior entroncamento rodo ferroviário do Brasil de então, abastecendo o Mato Grosso, o Norte do Paraná, o Paraguai e a Bolívia.
Marília nunca teve aqueles tanques que pareciam de uma refinaria de petróleo. Se conformava então com os armazéns de café, como a remeter à escravidão (que pela juventude das cidades do oeste paulista ali não houve; mas teve muita opressão nas colônias de fazendas que conheci). E o Aeroporto de Bauru tinha os enormes aviões a jato (principalmente dos Correios) que deixavam a "acanhada Marília", com seu aeroporto de "teco-tecos" (muito depois um ou outro Bandeirante) no chinelo da "pujante Bauru".
E nem vamos falar do sanduíche que leva o nome da cidade desafeto da minha terra natal.
E para piorar, devo contar sobre aquele canal de televisão de São José do Rio Preto que pegava, "entrava", só de vez quando na tevê de casa. (Lembro de uns pornôs soft que rolavam nas madrugas de sexta ou sábado, quando ninguém disputava a tevê comigo, que delícia!). Depois ainda teve o canal de Bauru, com o Luiz Carlos Azenha, magrinho e recém formado, mas mandando notícias direto para a Capital...Os canais de tevê de Marília ainda hoje não produziram algo que seja relevante, suponho.
Marília sempre esteve atrás.
Atrás literalmente de Bauru, para quem como eu a olhava com olhar de meio caiçara, da Santos da minha mãe.
E hoje a vejo com um olhar meio de paulistano, como penso que sou agora.
Marília sempre esteve atrás de Ribeirão, de Araraquara, de São Carlos.
Sei lá, é um destino manifesto, uma coisa do visgo de jaca que amarra as pessoas ali ou as deixa lentas.
Nem a Faculdade de Medicina, a famosa Famema, nem a Unesp, meio coitadinha ali, vão azeitar e diluir esse visgo, e a Unimar e a Univem parece que produzem mais dele a cada dia, com o apoio luxuoso do Abelardo e do Vinícius Camarinha!
Ai que saudade do leite materno, do Yara e do Tênis, dos Bancários, da Máquina União, do Yarinha, do 515, do Institutão, do Amílcare e do Cristo Rei!
Lembro que falavam nos anos 60 que a televisão já tinha chegado em Bauru e só depois de alguns anos chegou em Marília. Com menos canais, pois Bauru tinha mais antenas repetidoras...
Uma das primeiras vezes que lembro de ter ido a Bauru, anos 70, tive a forte impressão de estar em uma cidade "de filme americano", pois na Avenida Rodrigues Alves os carros estacionavam a 45 graus e havia parquímetros. E a fachada das lojas, mais bonitas, lembravam o "grande irmão do Norte".
Alguns anos depois ela, Bauru, talvez já no fim dos 70 ou começo dos anos 80, teve um calçadão no centro, depois teve um shopping center.
Baldado dizer que a minha pobre Marília só veio ter esses "progressos" muito depois da "grande Bauru".
E Bauru ainda tinha aqueles tanques enormes de diesel e gasolina, que por ramais ferroviários das distribuidoras de derivados de petróleo enchiam centenas de vagões que então caíam na calha da bitola estreita da EFNB, Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, que com a Paulista e a Mogiana faziam de Bauru o maior entroncamento rodo ferroviário do Brasil de então, abastecendo o Mato Grosso, o Norte do Paraná, o Paraguai e a Bolívia.
Marília nunca teve aqueles tanques que pareciam de uma refinaria de petróleo. Se conformava então com os armazéns de café, como a remeter à escravidão (que pela juventude das cidades do oeste paulista ali não houve; mas teve muita opressão nas colônias de fazendas que conheci). E o Aeroporto de Bauru tinha os enormes aviões a jato (principalmente dos Correios) que deixavam a "acanhada Marília", com seu aeroporto de "teco-tecos" (muito depois um ou outro Bandeirante) no chinelo da "pujante Bauru".
E nem vamos falar do sanduíche que leva o nome da cidade desafeto da minha terra natal.
E para piorar, devo contar sobre aquele canal de televisão de São José do Rio Preto que pegava, "entrava", só de vez quando na tevê de casa. (Lembro de uns pornôs soft que rolavam nas madrugas de sexta ou sábado, quando ninguém disputava a tevê comigo, que delícia!). Depois ainda teve o canal de Bauru, com o Luiz Carlos Azenha, magrinho e recém formado, mas mandando notícias direto para a Capital...Os canais de tevê de Marília ainda hoje não produziram algo que seja relevante, suponho.
Marília sempre esteve atrás.
Atrás literalmente de Bauru, para quem como eu a olhava com olhar de meio caiçara, da Santos da minha mãe.
E hoje a vejo com um olhar meio de paulistano, como penso que sou agora.
Marília sempre esteve atrás de Ribeirão, de Araraquara, de São Carlos.
Sei lá, é um destino manifesto, uma coisa do visgo de jaca que amarra as pessoas ali ou as deixa lentas.
Nem a Faculdade de Medicina, a famosa Famema, nem a Unesp, meio coitadinha ali, vão azeitar e diluir esse visgo, e a Unimar e a Univem parece que produzem mais dele a cada dia, com o apoio luxuoso do Abelardo e do Vinícius Camarinha!
Ai que saudade do leite materno, do Yara e do Tênis, dos Bancários, da Máquina União, do Yarinha, do 515, do Institutão, do Amílcare e do Cristo Rei!
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