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sexta-feira, 6 de abril de 2012

Mais uma da Páscoa 2012

Não sou religioso e coisa e tal, mas não tive como não me tocar com a foto aí na capa do Terra agorinha, falando da festa dos cristãos e tal e coisa. Fico imaginado, além das duzentas mil estátuas que já em minha vida de igrejeiro e museólogo, naqueles filipinos e outros loucos que se imolam, que se crucificam, penso então nos irmãos mussulmanos que se flagelam, e penso em Herodes mandando o tal Jesus prá cruz.
A tortura (assim como o auto flagelo) é um fenômeno humano arraigado, atávico.
Assim como o analfabetismo, a fome, a cobiça guerreira.
Quando o Cristo falou em amar ao outro como a si mesmo e até dar a outra face prá baterem, quando ele jogou as moedas e disse que aquilo era de César, quando ele finalmente disse que um sem pecado deveria atirar a primeira pedra na mulher adúltera, mas principalmente quando ele (não fui eu que disse! tá lá escrito!) que o cara tinha multiplicado o pão, os peixes e ainda trouxe vinho prá caralho prá animar a festa, aí eu vi que o cara era firmeza!
Aí ficou essa merda de botar a culpa nos judeus, que lhe meteram os pregos, mas sabemos que essa hitória toda desde aqueles tempos até o poema do Gunther Grass contra o Estado de Israel (contra as eventuais bombas de Israel sobre o Irã de Ahmadnejadi) são outros frutos podres da árvore rota da polítitica e que os monoteístas, os politeístas e mesmo os ateus, todos pacifistas concordam: não batam pregos nem atirem em si mesmos nem em mais ningém!

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