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segunda-feira, 7 de março de 2011

Carta ao cavaleiro, alferes Pai de Joaquim!

João,
Silent Bob??
I, the talkative?
But, let's go!
I had ever tried your cel phone. No answers. Probably you arrived recently from Montpelier, oh beautiful Provence!
A situação me obriga a não falar muito.
O ano recomeçou e eu não. A interrupção profissional paralisa muitos aspectos de minha vida.
Não todos, felizmente. A cabeça funciona, o corpo não padece tanto. O coração físico vai bem, o outro claudica.
O Carnaval que é sempre uma esperança, se esvai e a aporrinhação chega a níveis estratosféricos.
Mas resiliência certas vezes é tudo.
Como me expressar melhor: meus outros irmãos (salvo o Maurício Corrêa que se achegou um pouco e o João, nesse pedestal são
sebastianístico) se afastam em acelerações centrípetas, os filhos e a esposa gélidos e eu aqui, de boca aberta cheia de
dentes esperando a morte nesse apertamento.
Normal. A dor da gente não sai.
No jornal vejo Gadafis, Kadafis, como queira.
Mortes tribais, sonhos de REvolução Francesa ainda são atuais.
Entre nós, mais oito anos do mesmo, modificado.
Pode ser pode ser ótimo.
Já é.

E tu, mano véio?

Abraços nada lacônicos
Beto

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