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quinta-feira, 3 de março de 2011

As bicadas recíprocas de Ana de Holanda e Emir Sader

Conheço pouco a burocracia do MinC.
Tenho pouco estofo para saber o que fazer com a grana e os incentivos que dispõe.
Pouco me interessa, no sentido em que não consigo abarcar tudo.
Mas dá dó.
Uma "moça" que chega com as credenciais de ser irmã do Chico e filha do Sérgio e da Amélia deveria ser preservada.
Claro está que, como infelizmente o Emir falou e queimou a língua (pois foi impedida sua posse na Fundação Casa de Rui Barbosa) a Ana é "meio autista".
Todo cargo político implica negociação, publicidade, busca de consenso em torno de "planos mínimos" (nos EUA eles sempre partem de algo como "nós estamos aqui para defender a América, ou não?!" e a resposta unânime é YES. Depois discute-se o como...que é onde mora o diabo).
Nesse balaio de gato que é a "Kultura" Nacional, espero que ela, muito rápida e sabiamente venha a contornar as situações. Pense em Gil. Pense em Juca! Converse e deixe de ser caturra! Aceite, se amolde.
Agora falo com a Presidenta. Pense assim, Dilma. Você já é meio mais fechada e formal que seu antecessor, por todos cultuado como um carismático. Ajude a Ana de Holanda a desenrolar esse nó. Esse Ministério dela pode ser poderoso, mexendo no "imaterial".
Inclusive mando aí os parabéns (provavelmente para uma obra que talvez não seja do MinC): vi no cinema um logo novo de seu governo (que substitui o inclusivo "Brasil: um país de todos" por um auspicioso "Brasil: um país rico e sem pobreza"! Parabéns! Comunicação é cultura. Mas a coisa é complexa e não vamos bater prego na cruz da Ana. Devagar com o andor (a pressão sobre ela) pois o andor (o MinC e o teatro-cinema-artes-música-etc) é de barro!
Ou nos unimos ou vamos ter aí a primeira defecção do governo da Dilma!

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