Sempre que estou em uma situação incômoda me pergunto como seria o futuro.
Os últimos anos foram assim.
O casamento acabou e a relação empregatícia idem.
Ficaram para boas lembranças e gratidão.
Não vou resistir mais.
Vou abrir a cabeça e o coração e deixar o novo amor e o novo emprego chegarem.
Aliás, já chegaram.
Tenho uma nova mulher e um novo trabalho.
Acho que não tenho nada.
Nem essas coisas me tem.
Estamos juntos para o que der e vier.
Mas não somos a mesma coisa.
Apenas individualidades que se querem misturar por se saberem interessantes e interessadas mutuamente.
Por hora é tudo.
Gratidão e vontade imensa de trabalhar para que sejam maiores e melhores que o que já tive dessa vida.
Diário Esporádico: escrito por ROBERTO CORRÊA DE CERQUEIRA CÉSAR, um engenheiro escritor, taurino, pai de dois meninos (por quanto tempo ainda?), com cabelo embranquecendo e caindo, ficando cada dia mais cego!
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segunda-feira, 20 de março de 2017
Novo rumo
quarta-feira, 15 de março de 2017
Sampa
Moro aqui, mas o trabalho na Baixada me faz não viver aqui.
Raríssimo um dia (dispensa médica) como hoje em que ando por suas ruas em horário comercial.
Toda uma vida e pulsação de milhões de pessoas em suas fainas.
Sou, apesar de saudoso e cosmopolita, identificado com e amante dessa gente mais ou menos sofrida.
Hoje desfruto a visão da generalidade de suas particularidades.
Curto.
E penso que seria muito bom poder prolongar essa experiência (com o corpo funcionando direitinho) por mais 3 ou 4 décadas.
Amar, comer, "rezar", olhar, escutar e sempre se admirar da epopéia humana.
Que os céus continuem generosos!
256 doletas
Brazuca na única praia onde ainda se anda de carro na areia na Flórida.
Pra todo lado dizendo que não pode passar de 10 milhas por hora.
Que que a besta faz?
Acelera.toma cego!
segunda-feira, 13 de março de 2017
Panamá
Seria mais um país que eu teria conhecido.
Mas o trânsito matinal de 2a feira fez com que eu me restringisse.
Dos janelões do aeroporto de Tocumen vejo esse pequeno grande país de história rica e tortuosa.
Vem aqui muitos executivos de empresas que têm bons negócios.
E eu passando uma manhã qualquer para chegar à minha primeira tarde floridiana.
sexta-feira, 3 de março de 2017
Deus foi bom comigo mais uma vez
Saí cedo para pegar o passaporte novo na Lapa.
Voltei.
Como era dia da faxina da Zefinha, nem subi.
Comprei tênis, cuecas, meias, camisetas e shorts.
Fui ao Extra. Comi.
Comprei tablet e soles peruanos.
Vim para casa com as oito sacolas.
Ao passar no portão constato que fiquei sem a mochilinha.
Dentro dela o passaporte.
Imaginei de relance todo o transtorno.
Peguei um táxi e voltei ao Extra.
Logo da entrada pela área de alimentação percebi que a mochilinha ficara sobre a mesinha do restaurante por mais de uma hora.
Intocada.
Obrigado aos céus.
quinta-feira, 2 de março de 2017
Tempo espacial: Março 2017
Cem anos só de comunismo.
Cem anos só de consumismo.
Cem anos só.
Cem.
Só.
Emplacava já o segundo dia do mês de março do ano da graça de nossenhor jisucristo.
Emplacava dia do mês 3 do ano novo.
Se fazia homem o ano bebê.
Não havia mais sequer carná;
Havia ainda carná.
Havia.
Fazia calor e eu malas.
Malas fazia eu.
Malas eu.
Malo tu.
Malávamos.
Encalorados. Na Flórida isto devia ser normal.
Passarinhos da neve que descem praossul prá não ter que guentar os tais palmos de neve
e neve nortenha.
Norte Sul sempre em conflito.
Seja na Itália, Brasil ou States.
E que cada um dos filhos seus e dos outros.
Sabemos criar crianças.