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segunda-feira, 18 de abril de 2016

Humana tristeza e solidão

Sinto que o que eu queria tenta me deixar.
O amor à democracia popular?
Traição.
Abandono.
Vim ao mundo só.
Fiz me homem só.
Tive amigos, mãe, irmãos, bons colegas, mulher, filhos, etc.
Tive uma grande pátria mátria amada idolatrada salve salve.
Mas nessas horas nos encontramos como na morte.
As perdas são tristes e essa é solitária.
Estou acuado em casa como estive em hotéis essa semana.
Solitário e longínquo.
No peito e na razão tenho motivos para aguentar o tranco.
A verdade dói, mas liberta.
Gostarei mais de mim, serei forte para o trauma de alta magnitude.
Fênix.
Vou renascer dessa cinza.
 

domingo, 17 de abril de 2016

Na estrada em Minas outra vez

Com a mãe quase octogenária e a tia a caminho disso.
Turismo adaptado.
Fernão Dias depois de pegá-las em Jundiaí (a tia) e Campinas, onde dormimos pra sair cedinho.
Outono seco, dias de azul de brigadeiro.
Dom Pedro I, Atibaia, Extrema, Camanducaia, Cambuí.
Em Consolação, cavaleiros festando a vida pacata.
Paraisópolis, Cruz Vera, Brasópolis, nomes lindos.
Dias, Piranguinho, a moderna e industrial Itajubá.
Dormir a primeira das 7 noites em Maria da Fé.
Eu decidi ir ver e conhecer mais a fundo o centro pioneiro da cultura das oliveiras no Brasil.
Epamig e uma fazenda com o nome da cidade que também tem seu pequeno lagar.
A safra de 2016, sem frio, praticamente não houve.
Depois, Cristina.
São Lourenço, na 2a feira não tem spa de águas.
Mas a pousada era boa.
Caxambu é o reverso pobre e pacato da anterior.
Baependi por causa da Nhá Chica, já que a mãe é devota e queria me recomendar.
São Tomé das Letras teria sido legal há 3 décadas atrás.
Agora era só um mixórdia de duendes e magos e hippies pobres, tristes e velhos.
Foi um exagero dormir lá na Antares duas noites.
Mal fui, numa fugidela das anciãs, a um banhozinho de cachoeira.
Cruzília faz bons queijos e tem lojinha gourmet disso e muito mais.
Pouso Alto.
Itamonte tinha trutas que não comemos.
A tríplice fronteira é engraçada.
Saímos de Minas, entramos no Rio de Janeiro a mais de 1600 metors de altitudes.
Passamos por um biquinho do Estado de São Paulo e já voltamos ao Rio.
Engenheiro Passos, Itatiaia.
No parque voltei ao hotel Bonatti (onde fui há mais de uma década com a família, na última viagem como funcionário da Fosbrasil em Cajati, já com o Ricardinho no comando da nave que em breve, para mim, se esboroaria).
As Agulhas e as Prateleiras ali.
Rodeamos Penedo, fomos a Visconde de Mauá, Maringá (de Minas e do Rio) e na Maromba.
Voltei aperreado, hoje um dia marcante.
A mulher me recebeu até melhor do que eu podia esperar.
A vida vai seguir, com Dilma ou sem ela.



quinta-feira, 7 de abril de 2016

Até o vazio que me dá

Viver é tentar se entender.
Não devo fazer nada contra o que nada posso fazer prá mudar.
E preciso lutar contra o que posso efetivamente mudar.
E ter sabedoria para entender a diferença entre uma coisa e outra.
Nesse desequilíbrio fico imaginando os possíveis cenários para os próximos dias, meses e anos dessa profunda crise que se instalou na Pindorama.
Dilma cai?
Dilma fica?
Lula consegue um acordão?
O Governo Federal se destrava?
Lula se candidata em 2018?
Quem será eleito novo prefeito em São Paulo?
Tento não agitar meu coração para além do racional.
Tento não comprometer minhas emoções com fatos até próximos para os quais efetivamente não tenho contribuição efetiva a dar.
A provação vai continuar.
Quero passar por tudo isso com lucidez e altivez.
Vou ganhar um dia depois do outro.
Vou levantar minha cabeça com altivez e seguir.
Sei mais ou menos quem sou.
Esmorecer não é alternativa.
Ficar alerta e agir para o bem é mister.