A saga de um ídolo é de sangue. Nunca gostei dele, mas ele reinou absoluto.
Porque Rubens Barrichello não vingou.
Porque Hatzemberger morre após acidente.
Por que Ayrton Senna da Silva morre.
Porque a Ferrari virou uma escuderia sem ética.
Ano 2003, novamente o Alemão com uma serie de coisas mal explicadas se sagraria pela sexta vez campeão do mundo.
Michael Schumacher o maior recordista de títulos poles, pódios, voltas mais rápidas e também o maior vigarista que a Formula Um já teve.
Talvez um "carreirista", um mentiroso da história.
Perdeu para todos que do seu lado alinharam, suas vitorias foram frutos de manobras nos boxes e artimanhas nada legais.
Com certeza a Formula Um perdeu muito em mantê-lo no grid.
Na própria historia da Formula Um é dado destaque muito maior a Ayrton Senna, Juan Manuel Fangio, Jean Clark, Nelson Piquet, Emersonn Fittipaldi do que ao Alemão.
É triste e emblemático ele se esborrachar numa árvore esquiando...
Diário Esporádico: escrito por ROBERTO CORRÊA DE CERQUEIRA CÉSAR, um engenheiro escritor, taurino, pai de dois meninos (por quanto tempo ainda?), com cabelo embranquecendo e caindo, ficando cada dia mais cego!
Postagem em destaque
"Concreto"
Pedra, barro, massa Mão, calo, amassa! Levanta parede No ar D a hora Que se levante! Mora dentro F ora Vi...
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
Tchau 2013!
Todo ano que se vai é um pouco luto, um pouco maternidade!
Intentamos e antevemos a ressurreição no velório.
Esperanças, como as de ter ido prás ruas em Junho e Julho, como a de sempre ter apoiado esse projeto que tem feito o Brasil (ainda francamente violento e corrupto) um país um pouco menos injusto e melhor se mesclam com as incertezas de um mundo competitivo onde as ferramentas não estão todas ainda (jamais estarão) em nosso cinto de utilidades.
As alegrias duras de criar dois jovens homens, de apoiar minha esposa, de ajudar a construir uma grande empresa com seus percalços, de participar de famílias e grupos maravilhosos mescladas com as inexoráveis perdas e as indeléveis mágoas (que vamos cicatrizando como tatuagens; serão amanhã o padrão da nossa pele de zebra, de onça ou algo assim).
Só de estarmos vivos, já é quase um feliz milagre.
Feliz 2014!
Intentamos e antevemos a ressurreição no velório.
Esperanças, como as de ter ido prás ruas em Junho e Julho, como a de sempre ter apoiado esse projeto que tem feito o Brasil (ainda francamente violento e corrupto) um país um pouco menos injusto e melhor se mesclam com as incertezas de um mundo competitivo onde as ferramentas não estão todas ainda (jamais estarão) em nosso cinto de utilidades.
As alegrias duras de criar dois jovens homens, de apoiar minha esposa, de ajudar a construir uma grande empresa com seus percalços, de participar de famílias e grupos maravilhosos mescladas com as inexoráveis perdas e as indeléveis mágoas (que vamos cicatrizando como tatuagens; serão amanhã o padrão da nossa pele de zebra, de onça ou algo assim).
Só de estarmos vivos, já é quase um feliz milagre.
Feliz 2014!
sábado, 28 de dezembro de 2013
"Quais serão meus Desejos" de Ed Mota
Então nem vou dizer
Esquece a voz
Repassa o tempo que eu te dei
Inevitavelmente vou me ver
Tentando provar que sim, mas
O tempo mudou pra mim
Nós sem você
Canções vêm me servir
Romper os nós
Soltar os braços, desfazer
Carinhos viciados em você
Um dia percebo o fim
na boca que eu nunca vi
Espera por mim...
Culpas tão inocentes
Rastros vão se apagar
Quais serão meus desejos?
Atração
Por quê?
Nem sei...
Esquece a voz
Repassa o tempo que eu te dei
Inevitavelmente vou me ver
Tentando provar que sim, mas
O tempo mudou pra mim
Nós sem você
Canções vêm me servir
Romper os nós
Soltar os braços, desfazer
Carinhos viciados em você
Um dia percebo o fim
na boca que eu nunca vi
Espera por mim...
Culpas tão inocentes
Rastros vão se apagar
Quais serão meus desejos?
Atração
Por quê?
Nem sei...
Guto
Não eram mil nomes, mas tinha sido muitos. Antônio Augusto, Tony.
Já quase quinze anos levava por lá sem retornar, quase vinte e cinco que ele emigrara: Sidney e depois Melbourne e outras cidades costeiras da Austrália.
Viera de esposa nova e bonita.
Pareciam felizes, ela como pombinha ele como "cavalo velho com capim novo", cinquenta anos eram 30 antigos, saudades de nossos pais, lembranças de avós, mas sobretudo o presente, amistoso e duradouro.
Fruímos uma vida de pratos fartos, copos cheios de delícias, amores familiares, amizades, convivência tranquilíssima num mundo onde todos tememos violências naturais ou interhumana. Éramos enfim felizes.
Já quase quinze anos levava por lá sem retornar, quase vinte e cinco que ele emigrara: Sidney e depois Melbourne e outras cidades costeiras da Austrália.
Viera de esposa nova e bonita.
Pareciam felizes, ela como pombinha ele como "cavalo velho com capim novo", cinquenta anos eram 30 antigos, saudades de nossos pais, lembranças de avós, mas sobretudo o presente, amistoso e duradouro.
Fruímos uma vida de pratos fartos, copos cheios de delícias, amores familiares, amizades, convivência tranquilíssima num mundo onde todos tememos violências naturais ou interhumana. Éramos enfim felizes.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
As sandálias do Mujica
Eis aí os pisantes do presidente do Uruguai, ontem, na posse do novo ministro da economia do pequeno grande país irmão do sul, nossa antiga província Cisplatina. Viva esse velho! Viva a descriminalização do fumo! Os direitos dos gays, o aborto legal e o passado passado a limpo por esse ex tupamaro! Valeu Sr. Mujica! Quem disse que só de pompa e circunstância vive um presidente!
sábado, 21 de dezembro de 2013
La Grande Bellezza
Io sonno giusto arrivato da vedere il nuovo film di Paolo Sorrentino, interpretato da un cast di grandi attori italiani.
Roma si offre indifferente e seducente agli occhi meravigliati dei turisti, è estate e la città splende di una bellezza inafferrabile e definitiva. Jep Gambardella ha sessantacinque anni e la sua persona sprigiona un fascino che il tempo non ha potuto scalfire.
È un giornalista affermato che si muove tra cultura alta e mondanità in una Roma che non smette di essere un santuario di meraviglia e grandezza.
Dame dell’alta società, parvenu, politici, criminali d’alto bordo, giornalisti, attori, nobili decaduti, alti prelati, artisti e intellettuali veri o presunti tessono trame di rapporti inconsistenti, fagocitati in una babilonia disperata che si agita nei palazzi antichi, le ville sterminate, le terrazze più belle della città. Ci sono dentro tutti. E non ci fanno una bella figura. Jep Gambardella, 65 anni, scrittore e giornalista, dolente e disincantato, gli occhi perennemente annacquati di gin tonic, assiste a questa sfilata di un’umanità vacua e disfatta, potente e deprimente. Tutta la fatica della vita, travestita da capzioso, distratto divertimento.
Un’atonia morale da far venire le vertigini. E lì dietro, Roma, in estate. Bellissima e indifferente. Come una diva morta.
Roma si offre indifferente e seducente agli occhi meravigliati dei turisti, è estate e la città splende di una bellezza inafferrabile e definitiva. Jep Gambardella ha sessantacinque anni e la sua persona sprigiona un fascino che il tempo non ha potuto scalfire.
È un giornalista affermato che si muove tra cultura alta e mondanità in una Roma che non smette di essere un santuario di meraviglia e grandezza.
Dame dell’alta società, parvenu, politici, criminali d’alto bordo, giornalisti, attori, nobili decaduti, alti prelati, artisti e intellettuali veri o presunti tessono trame di rapporti inconsistenti, fagocitati in una babilonia disperata che si agita nei palazzi antichi, le ville sterminate, le terrazze più belle della città. Ci sono dentro tutti. E non ci fanno una bella figura. Jep Gambardella, 65 anni, scrittore e giornalista, dolente e disincantato, gli occhi perennemente annacquati di gin tonic, assiste a questa sfilata di un’umanità vacua e disfatta, potente e deprimente. Tutta la fatica della vita, travestita da capzioso, distratto divertimento.
Un’atonia morale da far venire le vertigini. E lì dietro, Roma, in estate. Bellissima e indifferente. Come una diva morta.
domingo, 15 de dezembro de 2013
Un vestido y un amor - Fito Paez
Te vi
juntabas margaritas del mantel
ya sé que te traté bastante mal
no sé si eras un ángel o un rubí
o simplemente te vi
te vi
saliste entre la gente a saludar
los astros se rieron otra vez
la llave de Mandala se quebró
o simplemente te vi
todo lo que diga está de más
las luces siempre encienden en el alma
y cuando me pierdo en la ciudad
vos ya sabes comprender
es solo un rato no más
tendría que llorar o salir a matar
te vi, te vi, te vi
yo no buscaba a nadie y te vi
te vi
fumabas unos chinos en Madrid
hay cosas que te ayudan a vivir
no hacías otra cosa que escribir
y yo simplemente te vi
me fui
me voy de vez en cuando a algún lugar
ya sé, no te hace gracia este país
tenías un vestido y un amor
y yo simplemente te vi
juntabas margaritas del mantel
ya sé que te traté bastante mal
no sé si eras un ángel o un rubí
o simplemente te vi
te vi
saliste entre la gente a saludar
los astros se rieron otra vez
la llave de Mandala se quebró
o simplemente te vi
todo lo que diga está de más
las luces siempre encienden en el alma
y cuando me pierdo en la ciudad
vos ya sabes comprender
es solo un rato no más
tendría que llorar o salir a matar
te vi, te vi, te vi
yo no buscaba a nadie y te vi
te vi
fumabas unos chinos en Madrid
hay cosas que te ayudan a vivir
no hacías otra cosa que escribir
y yo simplemente te vi
me fui
me voy de vez en cuando a algún lugar
ya sé, no te hace gracia este país
tenías un vestido y un amor
y yo simplemente te vi
sábado, 14 de dezembro de 2013
Irmãos
Um diz que é "Delírio"
Outro que é "lírismo erudito"
Outra não diz que não diz
Mas chama prá posse sonhada
De Desembargadora de Juiz!
Coisa chula de dizer
Daquela uma que nos pariu!
Prazer de ter saído da mesma buça
Mas tenho a língua rota de trapo
A caratonha que não rebuça!
Além disso o cabelo mouro
As talas largas da bunda e do naso!
A pele branca se escondida e trigueira
Se me ponho no sol
Como flor, como vaso!
Meu lugar no mundo é o ninho
Da Cida e Xande a prole
Amor que teso alcança
O que não fácil
O que não é mole!
Outro que é "lírismo erudito"
Outra não diz que não diz
Mas chama prá posse sonhada
De Desembargadora de Juiz!
Coisa chula de dizer
Daquela uma que nos pariu!
Prazer de ter saído da mesma buça
Mas tenho a língua rota de trapo
A caratonha que não rebuça!
Além disso o cabelo mouro
As talas largas da bunda e do naso!
A pele branca se escondida e trigueira
Se me ponho no sol
Como flor, como vaso!
Meu lugar no mundo é o ninho
Da Cida e Xande a prole
Amor que teso alcança
O que não fácil
O que não é mole!
Prima
Que o irmanamento das tragédias paternas te permita o perdão pelas más palavras que escrevi num momento de transtorno profundo...Te vejo? Queiram os deuses de amor que sim, redimidos! Se não, fica em paz com seu esposo, filhos, noras e netos, irmãos, cunhadas, sobrinhos, mãe, primos e amigos, com todos cegos que guias, com todos pobres que ajudas, com as pessoas que encontres na labuta ou na fruição. As palavras más do anonimato vão se dissipando em mim... Natal é renascimento, não quero levar aquilo pela vida, mas tenho minha cruz merecida decorrente da falta de freios de minha cabeça perturbada. Agora só posso desejar Feliz Natal e Próspero 2014! Recebe por fim o espírito da visita que o Zen fez prá mim com a Lú lá na Poli depois do passamento do meu. Sinta o abraço do primo, como recebi tantas vezes o seu, o da sua mãe querida, nutriente do coração como a lembrança da nata (masculina) do leite gordo que nos nutriu!
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Dilma vai com Lula, FHC, Collor e Sarney para missa de Mandela
sábado, 7 de dezembro de 2013
"DNA e RG do Mau" de Alexandre Cerqueira César Júnior
"Do que leio do novo,
Lembro os Velhos.
Avos e nós.
Pais e filhos.
Almas únicas
Separadas pelo eterno tempo
Curto!
Lembro-me do choro alto
Do mais novo
E mais alto
Irmão
Que sem religião
Agora ora.
Gênesis lírica e erudita de uma vida dura e limpa.
Vejo em ti e em todos nós, filhos destes teus mesmos exemplos!
Sorte
Sexo
E arte!"
Lembro os Velhos.
Avos e nós.
Pais e filhos.
Almas únicas
Separadas pelo eterno tempo
Curto!
Lembro-me do choro alto
Do mais novo
E mais alto
Irmão
Que sem religião
Agora ora.
Gênesis lírica e erudita de uma vida dura e limpa.
Vejo em ti e em todos nós, filhos destes teus mesmos exemplos!
Sorte
Sexo
E arte!"
"Delírio" (de Maurício Corrêa de Cerqueira César, meu irmão mais novo)
Delírio
Não sei se sou calmo ou se sou violento.
Talvez seja bravo, talvez seja lento.
Traço nítido é o ponderado.
Penso, por vezes, que só estou a favor do vento.
Nem sempre escolho o caminho.
Trilho o terreno e peço que seja seguro.
Há muito não sou mais inocente e puro.
Estou longe de ser santo.
Tem grito que não escuto.
Há lado que não vejo.
Tenho filho que não crio.
Saudade que nunca mato.
Desejo que não confesso.
Sonho que não concretizo.
E mesmo torto me mantenho reto.
Coisa de quem teve exemplo,
Ideologia, caráter e trabalho.
Minha origem não nego. Tem dinheiro que não pego.
Tem trato que recuso. E, mesmo com medo, não fujo.
No fundo, na grande parte do tempo,
Sei que o rico é ser são e sincero o sentimento.
Gosto de quem encontro. Sou imune ao preconceito.
Sigo noite adentro. Saio andando sem rumo.
Alegra-me viver o momento. Talvez quisesse ser bruxo.
Valesse ter sido guerreiro. Esperado seria virar togado.
Quem dera encontrar um credo.
Pelo menos ainda transo. Adoro saborear o sexo.
O que realmente estranho É a falta de discernimento.
Tanto erro repetido, tanta falta de entendimento.
Como me sentir seguro, senão tendo argumento?
Conforto encontro no companheiro.
Há amigo, amor e teto.
Agradeço tudo que tenho.
Se der certo, continuo no rebento.
E de lamento não padeço.
Não sei se sou calmo ou se sou violento.
Talvez seja bravo, talvez seja lento.
Traço nítido é o ponderado.
Penso, por vezes, que só estou a favor do vento.
Nem sempre escolho o caminho.
Trilho o terreno e peço que seja seguro.
Há muito não sou mais inocente e puro.
Estou longe de ser santo.
Tem grito que não escuto.
Há lado que não vejo.
Tenho filho que não crio.
Saudade que nunca mato.
Desejo que não confesso.
Sonho que não concretizo.
E mesmo torto me mantenho reto.
Coisa de quem teve exemplo,
Ideologia, caráter e trabalho.
Minha origem não nego. Tem dinheiro que não pego.
Tem trato que recuso. E, mesmo com medo, não fujo.
No fundo, na grande parte do tempo,
Sei que o rico é ser são e sincero o sentimento.
Gosto de quem encontro. Sou imune ao preconceito.
Sigo noite adentro. Saio andando sem rumo.
Alegra-me viver o momento. Talvez quisesse ser bruxo.
Valesse ter sido guerreiro. Esperado seria virar togado.
Quem dera encontrar um credo.
Pelo menos ainda transo. Adoro saborear o sexo.
O que realmente estranho É a falta de discernimento.
Tanto erro repetido, tanta falta de entendimento.
Como me sentir seguro, senão tendo argumento?
Conforto encontro no companheiro.
Há amigo, amor e teto.
Agradeço tudo que tenho.
Se der certo, continuo no rebento.
E de lamento não padeço.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Nelson "Madiba" Mandela
Rolihlahla Dalibhunga Mandela, vulgo Nelson, morreu em paz, mas soube fazer a guerra quando a luta contra o apartheid o convocou.
O guerrilheiro de ontem (lembrem-se da "legítima defesa"!) foi o construtor da "Nação do Arco Íris".
Um exemplo para os "negros" (=excluídos) de toda espécie, principalmente nesse Brasil que finge ser uma democracia racial (olhe os ricos do Brasil e conclua por si mesmo).
Que seus sucessores e nós todos saibamos aprofundar o legado moral e político desse grande homem que nos deixou ontem.
O guerrilheiro de ontem (lembrem-se da "legítima defesa"!) foi o construtor da "Nação do Arco Íris".
Um exemplo para os "negros" (=excluídos) de toda espécie, principalmente nesse Brasil que finge ser uma democracia racial (olhe os ricos do Brasil e conclua por si mesmo).
Que seus sucessores e nós todos saibamos aprofundar o legado moral e político desse grande homem que nos deixou ontem.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Mais uma Alvorada
Nem a horrorosa arquitetura do ABC
Nessas margens da Imigrantes
Ofusca o brilho do Sol
Nascente
Nas casas feias e inacabadas
Mais elevadas
E numa nesga de grama
Ou nas poucas árvores
Bonitas
O dourado puro da luz
Alveja o urbanismo favelado
Pérolas aos porcos!
Enquanto em Nova Iorque
Executivos reverberam como novas
Minhas idéias do ano passado!
Nessas margens da Imigrantes
Ofusca o brilho do Sol
Nascente
Nas casas feias e inacabadas
Mais elevadas
E numa nesga de grama
Ou nas poucas árvores
Bonitas
O dourado puro da luz
Alveja o urbanismo favelado
Pérolas aos porcos!
Enquanto em Nova Iorque
Executivos reverberam como novas
Minhas idéias do ano passado!
Japão
Como pode
O longínquo ser tão perto?
Terra do Sol Nascente
Mesmo nome
Da rua das minhas auroras
E dessa forma
Bandeiras Paulistas e Jesuínos Arrudas
Ecoam
Álvares Cabrais e Bandeirantes
Da infância mariliense
Nas símiles disparidades geográficas
Sou eu hoje, e criança e moço
As ruas de fora
Refratam as de dentro!
O longínquo ser tão perto?
Terra do Sol Nascente
Mesmo nome
Da rua das minhas auroras
E dessa forma
Bandeiras Paulistas e Jesuínos Arrudas
Ecoam
Álvares Cabrais e Bandeirantes
Da infância mariliense
Nas símiles disparidades geográficas
Sou eu hoje, e criança e moço
As ruas de fora
Refratam as de dentro!
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Lobão morreu!
João Luiz Woerdenbag Filho (*Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1957; e, para mim, +São Paulo, 02 de Dezembro de 2013) foi um feladaputa confuso que fez umas musiquinhas que eu gostei.
Vi o mala no "Roda Morta" da Tevélha Incultura e desisti: neoliberal e antipetista tosco prá mim é a morte.
Quem sabe se ele fizer um roquinho ainda ressuscito ele um pouquinho, mas BEM POUQUINHO.
Se não, véio, é caixão. E vela preta.!
Vi o mala no "Roda Morta" da Tevélha Incultura e desisti: neoliberal e antipetista tosco prá mim é a morte.
Quem sabe se ele fizer um roquinho ainda ressuscito ele um pouquinho, mas BEM POUQUINHO.
Se não, véio, é caixão. E vela preta.!
domingo, 1 de dezembro de 2013
Domingo Nublado
Não chove nem sai sol
Criaturas ínfimas vagueiam no jardim
Máquina range, forno crepita
Tudo se recupera da azáfama da semana
Dezembro agora é fato
A folhinha grita:
Tchau doismiletreze
No ato!
Três lustros já já se vão
Segunda década crescendo
Do século vinteum
E devagar, de Marília, Santos, São Paulo,
De Cajati e El Jadida
Andando vim parar
AQUI!
Criaturas ínfimas vagueiam no jardim
Máquina range, forno crepita
Tudo se recupera da azáfama da semana
Dezembro agora é fato
A folhinha grita:
Tchau doismiletreze
No ato!
Três lustros já já se vão
Segunda década crescendo
Do século vinteum
E devagar, de Marília, Santos, São Paulo,
De Cajati e El Jadida
Andando vim parar
AQUI!
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