As passeatas refluíram como previsto.
Amanhã uma tunga nos espanhóis e nada de greve geral na segunda feira.
Éramos os burguesões acomodados, não queríamos aquela tomada de linha de frente por gente apartidária dos infernos, que não empunhava sua bandeira e ainda queria a do meu partido (PT) das minhas mãos!
Fodam-se.
E Dilma dera as respostas esperadas, pusera-se à frente da reforma política, uma coisa importante para termos os partidos mais fortes e honestos no Congresso. O resto era uma pataquada. Mas tiveram força, tenho que admitir.
E daqui prá frente não se descartam novas mobilizações apartidárias, no fundo de centro direita, com aproveitadores de extrema esquerda e até de algumas esquerdas. Tudo tão dividido...
Participei da minha manifestação em Marília, fiz meu "Fora Camarinha", agitei, pintei a cara dos meninos, dancei e cantei, carreguei cartazes e entoei hinos. Não tinha sido ruim, pelo menos chamava para a democracia direta, participativa.
E assim íamos para o fim do primeiro semestre de 2013. Câmbio. Desligo!
Diário Esporádico: escrito por ROBERTO CORRÊA DE CERQUEIRA CÉSAR, um engenheiro escritor, taurino, pai de dois meninos (por quanto tempo ainda?), com cabelo embranquecendo e caindo, ficando cada dia mais cego!
Postagem em destaque
"Concreto"
Pedra, barro, massa Mão, calo, amassa! Levanta parede No ar D a hora Que se levante! Mora dentro F ora Vi...
sábado, 29 de junho de 2013
domingo, 23 de junho de 2013
Bença, Marília!
"Que a casa de Meu Pai não caia jamais!"
O que vem dali pouco me importa? Importa o Moraes, o Seu Chico Figueiredo e a dona Ivone, o doutor Eládio?
O amor profundo aos mestres, escolas, professoras e serventes, às maritacas do céu e das árvores, até o amor à pobreza caipira e inculta e à sordidez de alguns de seus empresários e muitos políticos malfeitores, nada disso vem ao caso.
Pois tudo isso aí é pinto perto do amor que devoto àquelas paredes da Gonçalves Dias 151.
A Casa do Pai, sé e catedral mor de minha religião, nada a ver com a arquitetura modernista, salas, quartos, banheiros, edícula, salão, cozinha...
Digo do que quer a idéias última de lar, pátria forte e bonita, que me acolheu desde os seis anos.
Meu Patrimônio Histórico Pessoal e Intransferível Material e Imaterial.
Não toquem num tijolo desse meu Versailles, Castelo Maschio, Forte de Reis, Museu do Louvre, minha Casa Imperial e por aí vai!
O que vem dali pouco me importa? Importa o Moraes, o Seu Chico Figueiredo e a dona Ivone, o doutor Eládio?
O amor profundo aos mestres, escolas, professoras e serventes, às maritacas do céu e das árvores, até o amor à pobreza caipira e inculta e à sordidez de alguns de seus empresários e muitos políticos malfeitores, nada disso vem ao caso.
Pois tudo isso aí é pinto perto do amor que devoto àquelas paredes da Gonçalves Dias 151.
A Casa do Pai, sé e catedral mor de minha religião, nada a ver com a arquitetura modernista, salas, quartos, banheiros, edícula, salão, cozinha...
Digo do que quer a idéias última de lar, pátria forte e bonita, que me acolheu desde os seis anos.
Meu Patrimônio Histórico Pessoal e Intransferível Material e Imaterial.
Não toquem num tijolo desse meu Versailles, Castelo Maschio, Forte de Reis, Museu do Louvre, minha Casa Imperial e por aí vai!
segunda-feira, 17 de junho de 2013
"O meu lugar" ("emprestado" do Arlindo Cruz, brigado Mestre!)
O meu lugar é caminho de Fátima e Glória, senhora
Tem neblina até de manhã
O meu lugar tem seus mitos e seres de luz
Fica perto de Oswaldo Cruz, Tupã, Quintana e Varpa
Tem meus pais, meu avô, professor e doutô
Uma ginga em cada andar
É suor e prazer, esperança num mundo melhor e cerveja prá comemorar
E seu nome é doce dizer
É Marília
Lararaiá
É Marília!
Tem neblina até de manhã
O meu lugar tem seus mitos e seres de luz
Fica perto de Oswaldo Cruz, Tupã, Quintana e Varpa
Tem meus pais, meu avô, professor e doutô
Uma ginga em cada andar
É suor e prazer, esperança num mundo melhor e cerveja prá comemorar
E seu nome é doce dizer
É Marília
Lararaiá
É Marília!
domingo, 16 de junho de 2013
Movimentos de "indignados" não dão "em nada"!
Ocupar a praça, com raiva, só nos leva a ocupar a praça! E com raiva!
Um projeto político é mais.
A democracia em geral e a democracia interna de um movimento social, que em algum momento deve se formalizar como um partido para "jogar o jogo", acabam se perdendo se não há continuidade e outros elos de ligação (além de bandeiras, no mais "justas" mas "esparsas", como o "fim da corrupção" ou o "abaixamento da tarifa do ônibus")...
Vamos ver o que as próximas semanas nos trarão (além de mais boas intenções recheadas de "vandalismo" e "abusos policiais").
Mas temo que esse movimento como um verdadeiro "balaio de gatos" onde entram punks, hippies, partidos de extrema esquerda e uma classe média extremamente despolitizada entre outros manipuláveis de plantão não leve a nada mais que dar matéria para o PIG ficar batendo na Presidenta e no Prefeito!
Ah! Que saudade dos "sovietes"!
Um projeto político é mais.
A democracia em geral e a democracia interna de um movimento social, que em algum momento deve se formalizar como um partido para "jogar o jogo", acabam se perdendo se não há continuidade e outros elos de ligação (além de bandeiras, no mais "justas" mas "esparsas", como o "fim da corrupção" ou o "abaixamento da tarifa do ônibus")...
Vamos ver o que as próximas semanas nos trarão (além de mais boas intenções recheadas de "vandalismo" e "abusos policiais").
Mas temo que esse movimento como um verdadeiro "balaio de gatos" onde entram punks, hippies, partidos de extrema esquerda e uma classe média extremamente despolitizada entre outros manipuláveis de plantão não leve a nada mais que dar matéria para o PIG ficar batendo na Presidenta e no Prefeito!
Ah! Que saudade dos "sovietes"!
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Fragamento da "Canção do Expedicionário" (no dia dos 105 da chegada do Kasato Maru)
Você sabe de onde eu venho ?
Venho do morro, do Engenho,
Das selvas, dos cafezais,
Da boa terra do coco,
Da choupana onde um é pouco,
Dois é bom, três é demais,
Venho das praias sedosas,
Das montanhas alterosas,
Dos pampas, do seringal,
Das margens crespas dos rios,
Dos verdes mares bravios
Da minha terra natal.
Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Venho do morro, do Engenho,
Das selvas, dos cafezais,
Da boa terra do coco,
Da choupana onde um é pouco,
Dois é bom, três é demais,
Venho das praias sedosas,
Das montanhas alterosas,
Dos pampas, do seringal,
Das margens crespas dos rios,
Dos verdes mares bravios
Da minha terra natal.
Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Apocalipses de São Berto
Sonhei a noite toda, em ondas, com o fim do mundo. As causas oníricas eram desconhecidas. Pareciam estar ligadas a colapsos de meteoros, cometas, planetas perdidos ou outros corpos celestes. E essas coisas, mesmo se não acontecem, mas se quase todos acreditam, dão no mesmo. Nos meus sonhos (ainda não eram pesadelos, a tudo eu enfrentava, se não com altivez, com fleuma) era “o dia em que Terra parou”. Numas partes do sonho eu estava no litoral, noutras já na capital. Mas tinha grandes pedaços da ação que se passava na casa do meu irmão em Marília. Eu estava sempre acompanhado, mas naquela atmosfera típica dos devaneios, os interlocutores nunca eram definidos.
Medo da morte iminente que não vinha, noites sem fim, medo dos saques e distúrbios que fatalmente se insinuavam, mas ficavam só no ameaço. Por que vivemos com medo de morrer? Faz parte, é o fim e ponto. Medo da fome eu tinha. E isso minha obesidade de entre 7 e 8 arrobas sempre pronta a mais um naco ou um gole de coisas gostosas e suas conseqüências nefastas (litíase renal, divertículo, hemorróida, artrite, joelho travado, barriga protuberante, as vezes o caminhar dificultado) sabia bem o que era.
Intuía que a saída era voltar para a roça, lavoura arcaica, da onde meus ancestrais vieram, aquela coisa urbo-rurícola.
E no fim do sonho, nessa madrugada, eu me via já sem medo, num dia limpo e com sol, com o embornal nas costas, me agregando a uma grande família de negros bonitos, retirantes dessa nova era pós apocalíptica, caminhando na saída de Amadeu Amaral em direção à Fazenda Ibéria (que já não é mais da família do Tio Roque Villani)...
Medo da morte iminente que não vinha, noites sem fim, medo dos saques e distúrbios que fatalmente se insinuavam, mas ficavam só no ameaço. Por que vivemos com medo de morrer? Faz parte, é o fim e ponto. Medo da fome eu tinha. E isso minha obesidade de entre 7 e 8 arrobas sempre pronta a mais um naco ou um gole de coisas gostosas e suas conseqüências nefastas (litíase renal, divertículo, hemorróida, artrite, joelho travado, barriga protuberante, as vezes o caminhar dificultado) sabia bem o que era.
Intuía que a saída era voltar para a roça, lavoura arcaica, da onde meus ancestrais vieram, aquela coisa urbo-rurícola.
E no fim do sonho, nessa madrugada, eu me via já sem medo, num dia limpo e com sol, com o embornal nas costas, me agregando a uma grande família de negros bonitos, retirantes dessa nova era pós apocalíptica, caminhando na saída de Amadeu Amaral em direção à Fazenda Ibéria (que já não é mais da família do Tio Roque Villani)...
domingo, 9 de junho de 2013
Tão falando mal do PT
Deixa que digam, que falem, eu não tenho nada a dizer e menos a contestar. Deixa que digam, que falem, eu não tô fazendo nada de mais, o que é que há? O que é que tem, eu não tô fazendo nada você também! Sabe que eu tô, aqui, de bobeira, pensando em música e digitando a passos de tartaruga...
Não rola nada
Mata com material genético, aqui não tem mais nada, só umas matinhas, coisas de 3 ou 4 alqueires, encontrei ela, uma mulher das antigas, o filminho do Braz Alécio , "A Quatro mãos", Um casal falando da vida deles, um casal bacana, dona Olinda, foi servente do Instituto, é mulher do Braz, uma figura. Tá com 80 e tantos anos! Pinta, mas tá com Alhezheimer, tô meio bebaço! Sei lá, hum, tá ali, o Ariel sobrinho. E o Gabriel saiu agora agora com uma mulherada, uma galera aí tava aqui em casa agora há pouco, uns maluco aí. Tava aí fechando o computador, amanhã tem um puta show, no Ibirapuera, de graça. Do Pat Metheny, com um cara mexicano, vou ter quer dormir!!!
sábado, 1 de junho de 2013
A pedido do Clóvis Marques Guimarães Júnior de Marília - SP
Meu novo blog
Boa tarde, Betão.
Tudo bem?
Antes de mais nada, um grande abraço e muito obrigado por você ter ajudado a divulgar meu blog sobre áudio, vídeo e assuntos correlatos.
Agora, se possível, peço-lhe que mencione meu novo blog: http://mundodaslutas.criarumblog.com/
Desde já, meu agradecimento e os desejos de um ótimo fim de semana.
Do sempre amigo Clóvis.
Boa tarde, Betão.
Tudo bem?
Antes de mais nada, um grande abraço e muito obrigado por você ter ajudado a divulgar meu blog sobre áudio, vídeo e assuntos correlatos.
Agora, se possível, peço-lhe que mencione meu novo blog: http://mundodaslutas.criarumblog.com/
Desde já, meu agradecimento e os desejos de um ótimo fim de semana.
Do sempre amigo Clóvis.
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