Postagem em destaque

"Concreto"

Pedra, barro, massa     Mão, calo, amassa! Levanta parede  No ar  D a hora Que se levante! Mora dentro     F ora   Vi...

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Era uma vez na Anatólia

Uma aula de cinema. Sem blá blá blá. Imagens e mais imagens contando a história. E tenho dito!

terça-feira, 28 de maio de 2013

Bonitinha mas ordinária

O filme de Moacyr Góes acerta, entre outras coisas, no elencasso: João Miguel, Leandra Leal, Gracindo Júnior, Letícia Collin, Ângela Leal, León Góes, André Valli, etc.
Mas o final não é muito rodriguiano...

Oscar Schmidt luta contra câncer no cérebro...

...juro que eu pensava que o "Mão Santa" não tinha nada na cabeça...
Desculpem a piada, mas como dizia o Otto Lara Resende "O mineiro só é solidário no câncer" e como eu não sou mineiro...não pudia perder a piada. Saúde, Oscar!

Rolândia, Norte do Paraná (copiada da Wikipedia)

História [editar] A cidade de Rolândia foi fundada pela “Companhia de Terras Norte do Paraná”, subsidiária da “Paraná Plantation Ltda”, cujos donos eram ingleses. No dia 29 de junho de 1934, iniciou-se a construção da primeira casa no perímetro urbano, o Hotel Rolândia. Daí para frente as construções se sucederam e uma próspera vila emergiu no local da mata. Nascia Rolândia. A fama da fertilidade da “Terra Roxa” se espalhou por todos os rincões do país e o Norte do Paraná ficou sendo conhecido como a Canaã Brasileira. Logo, estrangeiros mineiros, paulistas e filhos de imigrantes alemães radicados em Santa Catarina e Rio Grande do Sul estavam povoando e construindo Rolândia. Os imigrantes estrangeiros foram direcionados a se estabelecerem aqui, ou por alguma Sociedade que cuidava da imigração, ou por orientação da própria Companhia de Terras. Dos imigrantes estrangeiros que colaboraram no desenvolvimento de Rolândia, destacam-se japoneses, alemães, italianos, portugueses, espanhóis, sírio-libaneses, húngaros, suíços, poloneses, tchecos, austríacos, entre outros. O nome de Rolândia é de origem germânica, nome dado em homenagem a Roland, legendário herói alemão, que na Idade Média guerreava ao lado de seu tio, Carlos Magno, e seu lema era lutar pela “Liberdade e Justiça”. Após a Primeira Guerra Mundial, a Alemanha foi assolada por uma grande crise econômica. Alguns políticos alemães, interessados em solucionar os problemas, principalmente dos filhos dos pequenos lavradores, criaram Companhias com objetivo de incentivar a imigração. Entre estas se destacou a “Companhia Para Estudos Econômicos Além-Mar”. Esta Companhia teve como 1º Presidente o Ministro Alemão Hans Luther, e alguns anos após, Erich Koch-Weser assumiu a presidência. Neste período muitas Companhias Colonizadoras Inglesas ofereciam terras aos interessados em imigração, entre elas, a “Paraná Plantation Ltda.” que possuía duas filiais no Brasil, A “Companhia de Terras Norte do Paraná” e a “Companhia Ferroviária São Paulo-Paraná”. Ao assumir a presidência da Companhia para Estudos Econômicos Além-Mar, Erich Koch-Weser convidou Oswald Nixdorf para estudar junto à “Paraná Plantation”, um local ideal para dar início a uma colonização alemã no Brasil. (1931): Escolhido o local, em 1932, Nixdorf é contratado pela Companhia Alemã, com a finalidade de seguir para o Brasil e aqui orientar os imigrantes alemães. No início, os imigrantes que se dirigiram ao Brasil eram basicamente constituídos de filhos de agricultores ou pessoas que queriam tentar a sorte em outro país. Contudo, a partir das perseguições políticas, religiosas e raciais, desencadeadas pelo Nazismo, o tipo de imigrante mudou. Todo aquele que, de uma maneira ou de outra, temia a política repressiva do Nazismo procurou sair da Alemanha. Políticos, religiosos e alemães-judeus (estes quase todos com cursos universitários) vão engrossar o número daqueles que procuraram vir para Rolândia. Em 1934, inicia-se na Alemanha uma restrição à imigração. Até então, o valor que cada imigrante poderia levar consigo era de dez mil marcos. Com a restrição, este valor caiu para dez marcos. A Companhia de Terras logo encontrou a solução, a da PERMUTA. Como a Companhia de Terras precisava de material para levar a Estrada de Ferro até Rolândia e a Alemanha possuía este material (trilhos etc), ficou combinado que o dinheiro do imigrante ficaria na própria Alemanha. O imigrante compraria o material ferroviário que a Companhia de Terras precisava e em troca recebia títulos que equivaliam a terras em Rolândia. Graças a esta forma de permuta, a Companhia de Terras conseguiu o prolongamento da Estrada de Ferro até Rolândia. Em janeiro de 1935 aqui chegava pela primeira vez a famosa Maria Fumaça. A contribuição dos imigrantes estrangeiros e dos migrantes brasileiros foi de fundamental importância no desenvolvimento de nossa cidade. Os primeiros anos foram de muitas dificuldades, mas a vontade de vencer e de sobreviver fez do pioneiro um forte, verdadeiro herói anônimo, que além de tudo teve que suportar as agruras decorrentes da Segunda Guerra Mundial. Rolandia, a exemplo de outras cidades brasileiras, cujos nomes eram de origem germânica, teve que mudar seu nome(assim como Cambé). Em 30 de dezembro de 1943, ao mesmo tempo em que era criado o município de Rolândia, o nome foi trocado para Caviúna. Somente em 1947 é que retornou o antigo nome Rolândia. Hoje, aos 68 de sua fundação, podemos dizer que Rolândia é uma cidade humana, cuja riqueza ainda é proveniente da agricultura. No começo, os cafezais é que geravam a riqueza; hoje, a diversificação da agricultura se faz presente com destaque na soja, milho, trigo, cana de açúcar e laranja. Rolândia conta ainda com uma empresa frigorifica, uma cooperativa agropecuaria, uma usina de álcool, um setor pecuarista e parque industrial fortes.

Cincoenta

Escrito vetusto assim
Dá uma ideia errada

De gente velha esperando a morte
De baús e guardados de museus

Cinqüenta ainda com trema
Trás cheiro de essências de armários
De gavetas com bolinhas e cheiro forte de naftalina

Cinquenta, moderno
É
Depois e antes
Outra coisa

Um renascimento

E mais
Projeto de nascer
Pois se "a vida começa aos 40"
E já que "os 50 não os novos 30"

Surpreso concluo
Que nascerei de novo ainda daqui a onze anos!

Segunda quinzena de Maio de 2013

O Outono já ia maduro nos seus dois meses.
O Inverno tropical se antevia ali, em Junho.
Tivéramos na cidade de São Paulo um mês de estiagem quase total.
Anteontem à noite a chuva viera lavando a poeira. Ontem pela manhã uma neblina espessa nos retivera na Interligação da Imigrantes com a Anchieta. Hoje fora o caos causado pela medida da prefeita de Cubatão, Márcia Rosa. Fiquei em casa, sem computador da empresa, trabalho adiado!
Depois da Virada uma amiga desesperou e resolvia não responder à sofreguidão que me confrangera.
Em casa é tocar filho pra escola e trampo: produzir bons cidadãos!
O passado está morto, com seus fantasmas e esqueletos esquecidos.
Eu optara por viver o presente e um futuro de silvicultor que agora olho com esperança!

Caos no trânsito da Baixada Santista: falta conversa do governador com os prefeitos, no mínimo

Estou a pensar que é uma tremenda terça feira e não pude ir trabalhar porque a Márcia Rosa (prefeita de Cubatão) tomou alguma decisão que piorou o caos logístico da Cônego Domênico Rangoni.
Precisa de uma conversa séria do Geraldo Alckmin com a Dilma Rousseff e com essa senhora, bem como os prefeitos de Santos e Guarujá.
A safra tem que ser escoada.
Enquanto falta ferrovia, porto e estrada não pode faltar boa vontade dos governantes para solucionar o problema, mesmo que de forma paliativa (organizar a fila no Planalto parece uma solução "caseira" que poderia funcionar). Mas não dá para não ver o conjunto das "forças da ordem" (polícias rodoviárias, ministério e secretaria dos transportes, outros órgão municipais, etc) simplesmente assistirem a "bagunça" na Anchieta "de camarote"!

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Grilhão

Bola de ferro acorrentada
Ao pé

Dobradiça tripla
Pesada e grossa
Entre os dois punhos
Atando o pescoço
No meio

Prisão agrícola
Capina diária

Regime semi aberto
Ao contrário
Só à noite tornamos
Prá casa

Trabalho “escravo”
Paradoxalmente libertador!

Transumância

“Aquela estrela é bela
Vida, vento, vela
Leva-me daqui!”

Menino migrante, sabia que Marília não me continha.
Agora, beirando os cinqüenta, pergunto aos deuses onde mais os pés me levarão?
Sei que quando entrar Setembro me trará uma viagem, que vou a Inhotim e a Ouro Preto, andar por Catas Altas, quiçá BH. Sonhei Palmar e Jalapão, voltando por Caldas Novas e Marília.
Mas a viagem já ficou demais para o tempo...andar menos e parar mais, eis o mister!

segunda-feira, 13 de maio de 2013

José Genoíno

Sábado à noitinha, Shopping Frei Caneca.
No G4 a porta do elevador abre e sai, meio cabisbaixo, ele com a esposa japonesa.
Ao entrarmos, uma mulher começa e discursar contra o Genô...
Eu protestei, disse que ele não tinha se locupletado, que continuava "pobre"...mas depois me ocorreu, eu que já votei nele, perguntar em quem aquela senhora tinha votado ao longo dos anos... imagino a lista de malas!
Se ele errou, paciência. Mas José Genoíno (mesmo com o irmão dele carregando grana na cueca) não desonra eu currículo de eleitor!

domingo, 5 de maio de 2013

Domingo

"São três horas da tarde é domingo"
Tem uma canção bacana do Gilberto Gil quando moço que diz isso e mais:
"Domingou"
Da janela a cidade se ilumina
Como nunca jamais se iluminou
São três horas da tarde, é domingo
Na cidade, no Cristo Redentor - ê, ê
É domingo no trolley que passa - ê, ê
É domingo na moça e na praça - ê, ê
É domingo, ê, ê, domingou, meu amor

Hoje é dia de feira, é domingo
Quanto custa hoje em dia o feijão
São três horas da tarde, é domingo
Em Ipanema e no meu coração - ê, ê
É domingo no Vietnã - ê, ê
Na Austrália, em Itapuã - ê, ê
É domingo, ê, ê, domingou, meu amor

Quem tiver coração mais aflito
Quem quiser encontrar seu amor
Dê uma volta na praça do Lido
O-skindô, o-skindô, o-skindô-lelê

Quem quiser procurar residência
Quem está noivo e já pensa em casar
Pode olhar o jornal paciência
Tra-lá-lá, tra-lá-lá, ê, ê

O jornal de manhã chega cedo
Mas não traz o que eu quero saber
As notícias que leio conheço
Já sabia antes mesmo de ler - ê, ê
Qual o filme que você quer ver - ê, ê
Que saudade, preciso esquecer - ê, ê
É domingo, ê, ê, domingou, meu amor

Olha a rua, meu bem, meu benzinho
Tanta gente que vai e que vem
São três horas da tarde, é domingo
Vamos dar um passeio também - ê, ê
O bondinho viaja tão lento - ê, ê
Olha o tempo passando, olha o tempo - ê, ê
É domingo, outra vez domingou, meu amor