Diário Esporádico: escrito por ROBERTO CORRÊA DE CERQUEIRA CÉSAR, um engenheiro escritor, taurino, pai de dois meninos (por quanto tempo ainda?), com cabelo embranquecendo e caindo, ficando cada dia mais cego!
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"Concreto"
Pedra, barro, massa Mão, calo, amassa! Levanta parede No ar D a hora Que se levante! Mora dentro F ora Vi...
terça-feira, 31 de julho de 2012
Gravação da PF relaciona Russomanno a Cachoeira
Estando bom para ambas as partes (corruptas) da relação, a PF deve ir fundo e talvez mandar essa coisa do PRB para uma impugnação de candidatura, ou no mínimo, ganhar para mais uma pústula o opóbrio da população da Zona Leste, onde ele está muito bem cotado!
Comédia humana
Ambição desmedida, maldade e falta de freio moral levaram, levam e levarão a humanidade por caminhos dolorosos. Quase cegos, imersos na neblina espessa de uma escuridão ignota, acossados por feras rapaces reais ou que nossos sentidos confusos imaginam, vamos vivendo, ou sobrevivendo, sem o “Deus” que religiões insistem em enclausurar em altares, em templos. Tristes escravos. Nós somos ainda só os germes dos grandes homens e mulheres que a parte sã de nosso espírito almeja!
domingo, 29 de julho de 2012
Groenlândia paulistana
Na minha Groenlândia não tem calotas de gelo derretendo, nem fiordes, talvez um ou outro dinamarquês (como meus primos Kaarsbergs), mas quase com certeza nenhum inuite...Mas tem sim a folhagem verde e nova de trepadeiras em casas chiques, tinha um sol gostoso hoje de manhã no meu caminho para o Ibirapuera endomingado. Minha Groenlândia tem um monte de pensamentos condensados na esquina da Rua Gironda, da Mena Barreto, sonhos de empreender reusos e reciclagens, espera para rever a amiga, quiçá sócia, a famosa defletida no ateliê e loja do Gustavo Rosa antes de alcançar a Fonseca Teles e Brigadeiro Luís Antônio, buscando o portão 9 do Parque. Minha Groenlândia é passagem. Levando-me solitário, autocentrado, para um passeio a pé, shorts, chinelos e camiseta, zero carbono, anti aquecimento global!
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Bola de fogo
Redondo alaranjado metal em brasa se insinuava atrás de matas e de morros da Serra do Mar. Na manhã nevoenta e neblinosa o Sol nascia. Para meu gáudio e irritação dos dorminhocos.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
A corja contra Fernando Haddad
Celso Russomanno viveu 15 anos como cu e cueca com Paulo Maluf e agora diz que cansou do fardo e vai para o ninho partidário de Edir Macedo da Universal, o PRB. Se alia a Serra, sonhando loucos um improvável 2o truno com os dois malas. Não cola, não dá! Na TV Fernando Haddad dirá a que veio. Serra, o Belzebu, ficará estacionado e Celso, o Russo, minguará. E 2o turno é outra eleição. Dará Fernando na cabeça!
terça-feira, 24 de julho de 2012
Davi contra Golias em São Paulo
Datafolha: Davi (Fernando Haddad) 7%, Golias (Serra + Russomano) = 30 + 26 = 56%. Só há uma forma de virar o jogo: mostrando para o povão quem é o candidato de Lula e Dilma. E contar com o baixo índice de rejeição de Fernando, contra a altíssima rejeição dos outros dois. Serra é um fósforo riscado. Deve terminar em terceiro!
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Sábado possível
Voltar ao âmago universitário de Barão Geraldo. Ir no carro com amigas. Sem pressa, bar no centro, bar na praça, bar na Vila São João. Beber, comer, fumar! À noite idem. Escutar música e dançar, conversar. Viver e ser feliz!
Aqui tem um bando de lôco!
Futebol é alienante, pois você esquece o eu e o todo para se diluir em uma tribo, seu time, e também entrega sua realização pessoal a fatores externos, o desempenho de um grupo a que você assiste e não participa. Dane-se! Curti o Timão e vou curtir o time olímpico do Neymar e Mano!
Sexta feira possível
Se hoje é impossível, posto que trabalho, sonho no almoço do refeitório uma comida em casa. Saio cedo a compor filés de robalo, camarão pistola gigante limpo, pimentão, cebolas, um maço lindo de salsinha e cebolinha, incrivelmente saudáveis para o inverno, volto para casa com os jornais, abro um vinho branco. Cozinho com azeite de dendê e carinho. Tem também as conchas dos vôngoles vivos, no mesmo vinho branco e temperos. Sou feliz assim, bêbado e bem comido. Termino tudo. Fumo um cigarrinho. A tarde nem me cobra a limpeza da cozinha (teria empregada). Café ou cama?
terça-feira, 17 de julho de 2012
Marília revisitada
Eterno retorno: a casa dos pais, pais divorciados, depois pai morto, da mãe que se mudou há décadas, de onde o irmão mais velho já até foi expulso e, agora retornado, habita. Promovido um desfile de amigos e velhos conhecidos: Danilo Carvalho e família, Eduarda e Roberta Germano, Clóvis Guimarães prestes a casar, Álvaro Godoy com a bela namorada, meus primos Luís e Hélio César Villani, o Sérgio com a Angélica, a miríade de tios e primos: Lúcia, Paulo, Zeca e Rose, Cida e Garcia, filhos e netos! Uma pizza boa no Chaplin, a movida nos bares, rock, pop rap, skate, viola caipira, um aperto de mão no prefeito Ticiano Tófoli, torcendo forte por ele contra o Camarinha, tão queimado, mas ainda vivo. Desejando o melhor para aquela cidade do oeste, tão judiada em sua gestão, tão carente de um prefeito que una a população em torno de grandes temas cidadãos.
quinta-feira, 12 de julho de 2012
O sacrifício de Lula
Enquanto Lula e Haddad sofriam calados por terem que ter ido aos jardins do grande pilantra Paulo Salim Maluf, todas as senhoras tucanas do PIG, vulgo grande imprensa, se compraziam com charges marotas, querendo transformar Lula e Maluf na mesma coisa, como se cada um não fosse o que fosse. Erundina pode se posar de ofendida, até lhe faz bem, faz bem a todos. Mas alguém tem que eleger o FernandoHaddad e esse alguém é Lula. Claro que Dilma não será deixad de lado. A mulher já disse a que veio. É nossa Merkel, mais sensível e socialista. Bem, passado esse tranco o negócio é começar conversar com o povo de novo. De novo militarei!
Manhãs de quinta feira
Manhãs de quinta feira, ali pelas 9 ou 10, alguns funcionários ainda chegavam aos escritórios e comércios e havia uma certa pressa entre faxineiros, fornecedores e entregadores nas ruas molhadas e frias do Itaim Bibi. Ora chuva fina, ora grossa. Umas estiadinhas. Junho úmido em São Paulo.
Eu deslocado. Meio que sempre meio que mal vestido. Maeio gordão. Barba sem fazer. Mesma velha calça de sarja preta, mesmas velhas camisas surradas, mesmo velho tênis surrado também, tudo meio gasto, talvez com mau hálito?, a vista ruim, sem muita energia, as tripas se enrolando, meio colabadas, torcidas, diverticulada.
Atolado no lodaçal do tempo, vendo os meninos crescer e o amor claudicar, a minha barriga não diminuir, até a política a andar de lado como caranguejo...
Uma manhã eterna de quinta categoria?
Não! Era só mais um linda quinta feira de manhã!
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